Você é reacionário, mesmo que não saiba!



SINOPSE:

Umas das coisas mais belas da vida é descobrir que existem pessoas geniais. Roger Lobão é uma dessas pessoas. Que ele era um grande e incomparável cantor, que disputava com Lula Santos o posto de "rei do rock brasileiro" (sem falar no fracassado Humberto Carlos, na época da Velha Guarda), ninguém duvidava. Mas que fosse um grande escritor, levando em conta o sucesso dos analfabetos no youtube, ninguém imaginava! Ele mostra toda sua originalidade ao copiar o título do livro "Você é socialista ainda que não saiba" e tematizar a questão da crítica social na música popular. Roger Lobão, une, assim, leitura e conhecimento científico (e sua genialidade se revela em fazer isso sem citar um autor sequer!), com sua experiência de vida e dos meios musicais. Ele mostra os bastidores do capital fonográfico, as brigas entre as bandas (ele mesmo brigou em três bandas antes de sua carreira solo: Víboras - com Lula Santos, Riti e outros -, Lobão e seus Miguinhos Amarelados e, finalmente, Ultraje ao Vigor, banda no qual se fundiu com o vocalista e agora são, segundo suas próprias palavras, um só e mesmo reacionário), o poder do dinheiro, os programas televisivos, e a sua briga com os velhos baianos, pois os novos nem conheceu (a não ser no dia que foi na Igreja ver a Bebê do Brasil descendo a ladeira). Ele revela que, desde a sua primeira música, ele era um reacionário e só não votava em Bolsonaro por não saber que ele existia. O seu primeiro sucesso, "O povo é inútil" foi aplaudido pelos bom-mocistas disfarçados da esquerda tupiniquim, cada vez mais norte-americanizada. Eles pensavam que era uma crítica aos eleitores do Collor, apesar desse só surgir alguns anos mais tarde, mas ele criticava era o povo em geral, pois ele, segundo suas próprias palavras, sempre "odiou os pobres". No mesmo disco, ele fazia autocrítica: "Não quero mais revanche", música também idolatrada pela esquerda verde-amarela, mas ele explicou que significava que não queria mais lutar contra o "sistema", o que queria dizer que desejava ser integrado nele. Ele também revela que criticou o rock em uma música, que foi endeusada pelos intelectuais da esquerda. Lobão explica que eles ouviam "o rock and roll", mas era "o rock errou" e disparou: "eles são meio surdos". Ele ainda dedura todos os roqueiros da época, que, segundo ele, só faziam rock por ordem das gravadoras. Afirma que em suas músicas declarava seu amor incondicional ao dinheiro ("dinheiro é coisa boa", diz Roger) e outras revelações sobre "mensagens subliminares" em suas canções. É excepcional a revelação que ele faz sobre sua música "Me Chama". Ele diz que os esquerdopatas (o mundo, para ele, é dividido em direitopatas, digo, direitistas, e esquerdopatas) interpretaram a música como sendo romântica e sensual. Os pervertidos, diz ele colocando rs (risos) depois disso, só "pensam naquilo". Ele, no entanto, fez a música pensando em Deus. Ele conta que sem Deus, a vida é fria, tem mágica no absurdo, lágrimas no escuro... sem Deus, tudo é cinza... e clamava para Deus telefonar para ele, "cadê você...". E, novamente com um monte de rs, ele diz que os esquerdopatas nem sequer repararam que a letra da música não falava em nenhum momento de mulher, nome, ou qualquer outra coisa que aponte para algo romântico. Mas ele alerta que, como bom bolsonarista, não está dizendo que não gosta de mulher e sim que essa música não era para mulher, e que quando flertou com os esquerdopatas fez uma música dizendo que "quero você toda nua". O último capítulo do livro é uma amostra de como fazer música reacionária sem ser percebido e assim ir conquistando a mente e o coração dos jovens. Na época de seu sucesso, as gravadoras mandavam fazer isso cantando Rock, hoje, mandam seus empregados, digo, cantores e bandas, cantarem sertanejo universitário e Funk. Inclusive o seu novo disco, "Funk You", vai sair ainda esse ano, coloca ele na orelha de burro do seu livro. No final, ele diz que todos são reacionários, mesmo que não saibam. Ele disse que a esquerda está presa na caverna do discurso bom-mocista, mas no fundo está correndo atrás do dinheiro do Ratonet (ex-sinistro, digo, ministro, que fez a lei Ratonet de "incentivo à produção cultural em troca de dinheiro") e ele saiu e viu a luz. Viu que era reacionário sem saber. Agora, sua missão, coloca ele em sua conclusão, é trazer a luz aos iludidos da caverna. E ele revelou que já iniciou isso, em sua visita à Caverna do Dragão, na qual visitou pessoalmente três figuras simbólicas do bom-mocismo: Caetano Venenoso, Gilberto Riu e Chico Buraco. Ficou decepcionado com a má recepção e por isso escreveu esse livro, para, pelo menos, alertar as novas gerações dos perigos do bom-mocismo da esquerda caviar. Também fez uma música para o Venenoso, "Para o Manoel Caetano", onde novamente fala mal do rock e chama o velho baiano de "festeiro do ACM" (afinal, ambos são baianos) e seus fãs de "um monte de Zé Mané". Neste segundo livro (pois Lobão lançou um livro antes, "Presidente Mauricinho", uma autobiografia que revela sua crítica ao presidente Fernando Condor de Mello e sua motivação: não ter sido contemplado pela lei Ratonet), ele mostra toda sua inteligência, decadência deselegante, amor ao dinheiro. Esse livro é uma leitura obrigatória para todo mundo que quer deixar de gostar de músicas por causa da biografia dos cantores, para os saudosistas dos oitenta, para os oitenta saudosistas da inflação brasileira, para os amantes do rock-pitchula, os críticos da lei Ratonet e todos que odeiam os velhos baianos.



Detalhes do produto

Editora: EDITORA GOZHADORA
Título: Você é reacionário, mesmo que não saiba
Subtítulo: Como fazer crítica musical conservadora sem ser percebido.
ISBN: 017-17-171-1717-7
Ano de edição: 2019
Número de páginas: 17
Formato do Livro: 17x17 cm


AUTOR:

Roger Lobão é um cantor renomado nacionalmente e de grande sucesso nos anos 1980, época em que até os reacionários sabiam fazer música, pois hoje nem os progressistas sabem. Ouça os seus grandes sucessos em seu site http://soureacionario.com.vc






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