Como Preencher o Currículo Lattes



SINOPSE:

O Currículo Lattes é uma das poucas invenções brasileiras, apesar de não ser única. O glorioso César Lattes é homenageado. Porém, apesar de sua utilidade, uso generalizado nos meios acadêmicos, a maioria absoluta não sabe preencher o Currículo Lattes. Eis que, heroicamente, aparece César Uivos, lançando esse manual digital, que nada tem de manual e nem de digital, sobre como preencher o Lattes. Cerca de 90% da população não preencheu ainda seu Lattes. Isso mostra a urgência desse lançamento. Claro que 90% não tem nada para colocar no Lattes, mas se tivessem, não saberiam colocar! Uivos vem para ajudar esses 90% e ainda os 10% que tem coisas para colocar no Lattes, embora 99% dessas coisas sejam irrelevantes e 0,5% seja repetição. Desses 10%, 90% não sabe preencher o Lattes e o livro manual digital, explica como fazê-lo. Uivos é muito didático. Ele ensina em poucos passos como preencher o Lattes. Antes ele mostra a utilidade desse sistema: nenhuma que já não estava no antigo currículo vitae. A diferença, explica ele, é que o lattes é disponibilizado na plataforma lattes e aí todo mundo pode bisbilhotar a vida acadêmica (ou intelectual, profissional) de todo mundo! Quer falar mal do colega de trabalho? Fácil, abre o lattes dele! Aí é só botar defeito e defeito nem precisa de botar, pois já está lá. Se não tiver defeito, é só inventar! Se publicou pouco, diga que é improdutivo! Se publicou muito, diga que é produtivista! Se não tem doutorado, diga que é "mal formado", se tem pós-doutorado, diga que é um "papa-diplomas"! Pronto. O Lattes tem a função, entre outras, de permitir as pessoas fofocarem sobre o trabalho alheio (ou a falta dele). O Lattes é o facebook dos intelectuais, onde ele posta tudo que faz, o almoço, a viagem, o turismo (quantos eventos você foi esse ano? Era na praia?). Só é mais carrancudo, como geralmente são os intelectuais. Só pode colocar uma selfie (a foto do dono do currículo), não pode colocar vídeo, não tem curtida. Bom, outra utilidade do Lattes é rankear e ganhar a competição, pela quantidade, geralmente. Qualidade é apenas quantitativa. Por exemplo, tem artigo Qualis A? Isso é quantidade. Mas seu colega tem dois, logo, dançou! Não tem? Que tristeza!! Arruma dinheiro e paga alguém para escrever logo esse artigo que vai agradar algum editor de alguma revista qualis A e pronto! Outra utilidade do Lattes, explica Uivos, é botar os professores e intelectuais para trabalhar. Os professores não fazem nada, "só dão aulas mesmo", e os intelectuais professores escrevem uns livrinhos (quando escrevem), uns artiguinhos (quando escrevem), fazem umas pesquisinhas (quando fazem), um eventinhos, umas extensãozinhas, umas orientaçõeszinhas, umas palestrinhas e mais um monte de coisinhas que não é bem "trabalho". Por isso, a gloriosa Capes e CNPq inventaram mais um trabalho para os professores e intelectuais: preencher o lattes. Uivos não apenas diz o que é o lattes, mas ensina a preenchê-lo. Ele explica que tem que colocar os dados pessoais (nome, cpf, local de trabalho, etc.), que é a parte mais fácil, embora alguns intelectuais não saibam seu próprio nome, muito menos fazem ideia do que é CPF, mas aí é problema do indivíduo e não de preenchimento. Uivos explica que tem que preencher a atuação profissional, as disciplinas que dá aula, as publicações, os eventos, as bancas, as orientações. Para artigos, coloque o ISSN ou DOI. Isso dói, admite Uivos, mas é preciso ficar procurando aqueles numerozinhos que nada significam e colocar lá! Se não tem ISSN ou DOI, não tem artigo. Publicou artigo e  não tem ISSN ou DOI da revista? Então é o mesmo que não publicar. Já reparou que Max Weber, Karl Marx, Emile Durkheim, Kant, Hegel, entre outros, não possuem Lattes! Pois é, as revistas que eles publicavam (e editavam, no caso de alguns) não tinham ISSN e DOI, então não valem nada! Não tinham nem Qualis C! Aliás, se eles fossem publicar nas revistas de hoje, não publicariam! Marx ia explicar o mais-valor e o parecerista ia colocar a observação: "cite a fonte"! Durkheim iria definir "fato social" e o parecerista: "isso não é empirico! E faltou citar a fonte!" É por isso que os clássicos não poderiam publicar, não teriam Lattes e Qualis, e seriam ilustres desconhecidos! Ele diz também que o Lattes foi feito por profissionais que entendem do trabalho acadêmico. Eles sabem que a maioria dos intelectuais não produzem o que publicam e por isso quando está lá para preencher os artigos, livros, etc. publicados, o autor do currículo deve preencher o seu próprio nome! A ideia é a de que, apesar do currículo ser dele, e ele estar preenchendo, mesmo assim precisa colocar o seu nome como autor. A razão disso, olha como tais profissionais são espertos, é para que se você não escreveu o que publicou, pode ficar na dúvida se coloca seu próprio nome como autor! Ou então, ao colocar, vai ficar com vergonha! Esses profissionais do Lattes são muito profissionais! Sabem de tudo! Pensam em tudo! Afinal, com a experiência deles, era de se esperar essa atenção especial para os plagiadores, ghostwriter, e coisas do gênero (não tem nada a ver com as feministas, que não preenchem o lattes por protesto, como bem coloca Uivos, pois ele é machista e misógino, já que o sobrenome é sempre na linha patrilinear). O Agnatício que o diga! Inclusive, dizem que os profissionais que produziram o Lattes não produziram o Lattes! Tanto é que não consta no Lattes deles! Uivos vai mais longe e ensina também que o Lattes traz a necessidade de repetição. Para cadastrar um novo artigo, deve colocar o nome do autor/editor e depois fazê-lo de novo. A ideia aqui também é genial! Já que os desocupados, digo, professores, não trabalham, então a repetição é para mantê-los ocupados, fazendo alguma coisa. Imagine se eles, por desocupação, saem de casa e ficam andando por aí, no meio da rua! Todo mundo vai saber que eles não trabalham e recebem por isso. Seria um rebuliço! E notem que o "sistema educacional" criou o Lattes, mas os professores tem também que preencher o Radoc (Relatório de Atividade Docente) em sua instituição! As mesmas informações devem ser repetidas! É preciso ocupar os desocupados! E por qual motivo vocês acham que algumas universidades pedem para um professor entregar seus documentos quanto é contratado e depois, em qualquer processo, tem que levar de novo! Acha que é irracionalidade? Não, é racionalidade burocrática para te controlar e te ocupar. Afinal, se não está ocupado, não está controlado! As dicas de preenchimento de Uivos são preciosas, inclusive quando fala para os professores fazerem o jogo do Lattes! O jogo do Lattes, explica Uivos, é a repetição. Então, se quer impressionar os outros, deixe seu Lattes mais gordo repetindo as coisas, colocando excesso de detalhes e outras dicas maravilhosas! Se eles gostam de repetição, ofereça repetição! Por exemplo, Uivos diz que se você escreveu uma tese, vai colocar no currículo na parte da finalização do curso. Depois, você transforma ela em dez artigos, que vai estar lá, na outra seção, de artigos, e depois reúne os artigos e publica um livro, que vai estar lá de novo, na seção livros, mas antes apresente os temas desses artigos em Congressos e eventos e vai colocar como resumo, resumo expandido, trabalho completo e comunicação oral! Ainda pode apresentar em mais de um evento, mas trocando o título (pelo menos isso, né!). Viu, é a mágica de multiplicar os pães, digo, os produtos. Uma coisa virou 43 coisas! Uma página de Lattes virou 10! César Uivos é um especialista, um admirador do currículo lattes, mas nem por isso é acrítico! Ele apresenta várias críticas aqueles que só sabem latir sobre o Lattes. A primeira crítica é sua forma carrancuda. A segunda é que não tem espaço para amizades e curtições. A terceira é que sua função está sendo desvirtuada, pois muitos estão usando o lattes para fazer contatos acadêmicos. A quarta é que o Lattes faz gastar muito tempo, o que gera ocupação, mas que é uma ocupação que não gera nada de novo, apenas repetição, e a ocupação deveria ser produtiva. A última crítica, é que o Currículo Lattes deveria ter outro nome, deveria ser Relatório Ampliado de Trabalhos Tristes, Enfadonhos e Sadomasoquistas. Assim, seria, com a sigla, Currículo Rattes. Essa obra é leitura imperdível para todos que possuem dificuldades de escrita e digitação (se não sabe escrever e digitar, não saberá preencher o Lattes), de preenchimento do Lattes, e também para os que têm falta de paciência, bem como para aqueles que adoram burocracia inútil, perder tempo, fofocar sobre a vida acadêmica alheia, repetir o que já fez, multiplicar a mesma coisa e, principalmente, ser tratado feito um idiota!



Detalhes do produto

Editora: EDITORA GOZHADORA
Título: Como Preencher o Currículo Lattes
Subtítulo: Um Manual Digital.
ISBN: 000-00-000-0000-0
Ano de edição: 2019
Número de páginas: 900
Formato do Livro: 14x21 cm


AUTOR:

César Uivos é um renomado intelectual brasileiro, cujo único livro publicado é este, e que o escreveu por não ter nada para colocar no Lattes e aí pensou em fazer esse livro. Ele demorou dez anos para aprender a preencher o Lattes, pois publicou um artigo durante esse tempo, e só tinha, antes disso, uma comunicação, apesar de ter que se aposentar, compulsoriamente este ano. Este livro é, segundo ele, o trabalho de sua vida, sua obra-prima. Ele está uivando de alegria.

Você é reacionário, mesmo que não saiba!



SINOPSE:

Umas das coisas mais belas da vida é descobrir que existem pessoas geniais. Roger Lobão é uma dessas pessoas. Que ele era um grande e incomparável cantor, que disputava com Lula Santos o posto de "rei do rock brasileiro" (sem falar no fracassado Humberto Carlos, na época da Velha Guarda), ninguém duvidava. Mas que fosse um grande escritor, levando em conta o sucesso dos analfabetos no youtube, ninguém imaginava! Ele mostra toda sua originalidade ao copiar o título do livro "Você é socialista ainda que não saiba" e tematizar a questão da crítica social na música popular. Roger Lobão, une, assim, leitura e conhecimento científico (e sua genialidade se revela em fazer isso sem citar um autor sequer!), com sua experiência de vida e dos meios musicais. Ele mostra os bastidores do capital fonográfico, as brigas entre as bandas (ele mesmo brigou em três bandas antes de sua carreira solo: Víboras - com Lula Santos, Riti e outros -, Lobão e seus Miguinhos Amarelados e, finalmente, Ultraje ao Vigor, banda no qual se fundiu com o vocalista e agora são, segundo suas próprias palavras, um só e mesmo reacionário), o poder do dinheiro, os programas televisivos, e a sua briga com os velhos baianos, pois os novos nem conheceu (a não ser no dia que foi na Igreja ver a Bebê do Brasil descendo a ladeira). Ele revela que, desde a sua primeira música, ele era um reacionário e só não votava em Bolsonaro por não saber que ele existia. O seu primeiro sucesso, "O povo é inútil" foi aplaudido pelos bom-mocistas disfarçados da esquerda tupiniquim, cada vez mais norte-americanizada. Eles pensavam que era uma crítica aos eleitores do Collor, apesar desse só surgir alguns anos mais tarde, mas ele criticava era o povo em geral, pois ele, segundo suas próprias palavras, sempre "odiou os pobres". No mesmo disco, ele fazia autocrítica: "Não quero mais revanche", música também idolatrada pela esquerda verde-amarela, mas ele explicou que significava que não queria mais lutar contra o "sistema", o que queria dizer que desejava ser integrado nele. Ele também revela que criticou o rock em uma música, que foi endeusada pelos intelectuais da esquerda. Lobão explica que eles ouviam "o rock and roll", mas era "o rock errou" e disparou: "eles são meio surdos". Ele ainda dedura todos os roqueiros da época, que, segundo ele, só faziam rock por ordem das gravadoras. Afirma que em suas músicas declarava seu amor incondicional ao dinheiro ("dinheiro é coisa boa", diz Roger) e outras revelações sobre "mensagens subliminares" em suas canções. É excepcional a revelação que ele faz sobre sua música "Me Chama". Ele diz que os esquerdopatas (o mundo, para ele, é dividido em direitopatas, digo, direitistas, e esquerdopatas) interpretaram a música como sendo romântica e sensual. Os pervertidos, diz ele colocando rs (risos) depois disso, só "pensam naquilo". Ele, no entanto, fez a música pensando em Deus. Ele conta que sem Deus, a vida é fria, tem mágica no absurdo, lágrimas no escuro... sem Deus, tudo é cinza... e clamava para Deus telefonar para ele, "cadê você...". E, novamente com um monte de rs, ele diz que os esquerdopatas nem sequer repararam que a letra da música não falava em nenhum momento de mulher, nome, ou qualquer outra coisa que aponte para algo romântico. Mas ele alerta que, como bom bolsonarista, não está dizendo que não gosta de mulher e sim que essa música não era para mulher, e que quando flertou com os esquerdopatas fez uma música dizendo que "quero você toda nua". O último capítulo do livro é uma amostra de como fazer música reacionária sem ser percebido e assim ir conquistando a mente e o coração dos jovens. Na época de seu sucesso, as gravadoras mandavam fazer isso cantando Rock, hoje, mandam seus empregados, digo, cantores e bandas, cantarem sertanejo universitário e Funk. Inclusive o seu novo disco, "Funk You", vai sair ainda esse ano, coloca ele na orelha de burro do seu livro. No final, ele diz que todos são reacionários, mesmo que não saibam. Ele disse que a esquerda está presa na caverna do discurso bom-mocista, mas no fundo está correndo atrás do dinheiro do Ratonet (ex-sinistro, digo, ministro, que fez a lei Ratonet de "incentivo à produção cultural em troca de dinheiro") e ele saiu e viu a luz. Viu que era reacionário sem saber. Agora, sua missão, coloca ele em sua conclusão, é trazer a luz aos iludidos da caverna. E ele revelou que já iniciou isso, em sua visita à Caverna do Dragão, na qual visitou pessoalmente três figuras simbólicas do bom-mocismo: Caetano Venenoso, Gilberto Riu e Chico Buraco. Ficou decepcionado com a má recepção e por isso escreveu esse livro, para, pelo menos, alertar as novas gerações dos perigos do bom-mocismo da esquerda caviar. Também fez uma música para o Venenoso, "Para o Manoel Caetano", onde novamente fala mal do rock e chama o velho baiano de "festeiro do ACM" (afinal, ambos são baianos) e seus fãs de "um monte de Zé Mané". Neste segundo livro (pois Lobão lançou um livro antes, "Presidente Mauricinho", uma autobiografia que revela sua crítica ao presidente Fernando Condor de Mello e sua motivação: não ter sido contemplado pela lei Ratonet), ele mostra toda sua inteligência, decadência deselegante, amor ao dinheiro. Esse livro é uma leitura obrigatória para todo mundo que quer deixar de gostar de músicas por causa da biografia dos cantores, para os saudosistas dos oitenta, para os oitenta saudosistas da inflação brasileira, para os amantes do rock-pitchula, os críticos da lei Ratonet e todos que odeiam os velhos baianos.



Detalhes do produto

Editora: EDITORA GOZHADORA
Título: Você é reacionário, mesmo que não saiba
Subtítulo: Como fazer crítica musical conservadora sem ser percebido.
ISBN: 017-17-171-1717-7
Ano de edição: 2019
Número de páginas: 17
Formato do Livro: 17x17 cm


AUTOR:

Roger Lobão é um cantor renomado nacionalmente e de grande sucesso nos anos 1980, época em que até os reacionários sabiam fazer música, pois hoje nem os progressistas sabem. Ouça os seus grandes sucessos em seu site http://soureacionario.com.vc






Mamãe, Eu Venci! Como um idiota pode ser considerado inteligente no Youtube.



SINOPSE:

O jornalista e apresentador de programa da Rádio Jovem Pandemônio, Caio Potoca, apelidado carinhosamente de "Burrinho Pocotó", grande sucesso do youtube, considerado o maior representante da juventude inteligente do Brasil, escreve essa autobiografia que era ansiosamente esperada por todos os fãs de jornalismo virtual. Caio Potoca, esse giocoso renomado, ganhador do Prêmio Bufa, tem milhares de seguidores no Youtube graças às suas participações inteligentíssimas e sua erudição e cultura superior, sempre presentes no programa Morno Show. Potoca não se faz de rogado e faz uma autobiografia grotesca, digo, quixotesca, que conta como venceu na vida apesar de ser um completo idiota, segundo suas próprias palavras. Ele - e isso explica o título do livro - diz que deve tudo isso à sua mãe (a dele, que fique claro...). Logo no primeiro capítulo, intitulado "como minha mãe me expulsou para fora da barriga por não me aguentar mais", esse ousado representante da juventude conservadora brasileira, revela que o trauma do nascimento foi importante para ele se transformar no grande pensador que é hoje. Ele vai narrando minuciosamente como ele foi se tornando conservador e cita o momento exato em que resolveu se tornar direitista: "todos os meninos e meninas riam de mim por eu não saber ler e nem escrever apesar de já ter 15 anos e aí eu assisti um vídeo no youtube - pois ouvir e ver eu dava conta - de um tal Orrabo de Cavalo e aí eu fiquei sabendo que o mal das escolas, e que me atingiu, era o método Saulo Freire". Uma luz brilhou na sua cabeça oca e pela primeira vez algo passou a existir lá, no reino do nada. A descoberta é que o mal se chama "socialismo", embora não faça a mínima ideia do que seja isso, e que o "método Saulo Freire" é a raiz dos seus problemas e do povo brasileiro. Assim, nesse momento de rara lucidez, ele resolveu imitar o seu ídolo recém descoberto. Ele telefonou para a Rádio Jovem Pandemônio e disse que sua mãe ia expulsá-lo novamente (de casa) por causa do fantasma do Buñuel Comunista e quando o Filipe Mourão Portugal ouviu isso, o convidou para ser apresentador da Pandemônio e ser o polemista de plantão do programa Morno Show. A mãe o expulsou sem saber do seu futuro brilhante. A razão para expulsá-lo foi que ele não sabia usar talheres e se lambusava todo no horário das refeições e sujava a casa, além de não trabalhar e nem estudar. Ele revela, no terceiro capítulo, lindas passagens de como ficou trêmulo e indo 10 vezes ao banheiro por dia antes de sua estreia. Mas, o momento principal de sua autobiografia está nos últimos capítulos. No penúltimo capítulo, ele revela que ficou 20 horas por dia, durante 10 dias, assistindo os vídeos de Orrabo de Cavalo, para saber o que dizer no programa. Nesses dias, lhe veio a luz e ele descobriu como um idiota pode se passar por gente inteligente! Ele descobriu a fórmula de Orrabo de Cavalo: o caminho para o sucesso intelectual de idiotas completos é fazer um discurso totalmente perpassado pela idiotice e cheio de clichês usados por pessoas sem cultura e formação sobre coisas que desconhecem totalmente, pois assim terá um forte impacto na maioria do público, majoritariamente composto por outros idiotas. "Idiota concorda com idiota", é o título do seu último capítulo, no qual apresenta, com toda a sua incomensurável sabedoria, um monte de afirmações estúpidas e revela sua magistral ignorância, ou seja, a razão do seu sucesso: "um imbecil, coletivo ou não, que se diz inteligente e que outros imbecis também dizem que é inteligente, se torna inteligente!". O leitor não ficará decepcionado, pois nas suas conclusões ele explica o título do seu livro: ele atacava a sua mãe, pois ela uma vez olhou para ele e disse: "pobre criatura, para você se tornar um Zé Ninguém, vai ter que se esforçar muito!". Agora ele orgulhosamente diz: "Mamãe, eu venci!" Ele diz, num misto de choro e riso, que ela não imaginava que ele ganharia o prêmio Bufa e receberia tantos comentários elogiosos nos vídeos da Rádio Jovem Pandemônio. Como já dizia um grande filósofo russo, "ele se alimentou de sua própria merda" e por isso esse livro deve ser lido por todos aqueles com dificuldades de leitura e interpretação de texto, com traumas de infância, com problemas nada psicanalíticos com a mãe, com incapacidade total de entender qualquer coisa, pois a mensagem do livro para todos estes é de muito otimismo: "se Caio Potoca conseguiu, você também pode conseguir".



Detalhes do produto

Editora: EDITORA GOZHADORA
Título: Mamãe, Eu Venci!
Subtítulo: Como um idiota pode ser considerado inteligente no Youtube.
ISBN: 009-00-444-0000-4
Ano de edição: 2019
Número de páginas: 1111
Formato do Livro: 14x21 cm


AUTOR:

Caio Potoca é jornalista e um menino de programa chamado Morno Show. Ele nunca leu um livro e nunca escreveu um livro. A sua autobiografia, como ele revela em sua introdução, foi possível por ele ter um irmão mais inteligente que ensinou a usar o leitor do computador e foi assim que ele conseguiu: ele falava e o computador escrevia para ele. Os seus famosos vídeos podem ser acessados em: http://potocafogonorrabodecavalo.com.vc








Escola sem Partido ou Sociedade sem Escolas?


SINOPSE:

No novo livro do pedagogo e educador renomado mundialmente, Saulo Freire, criador do "método Saulo Freire" de pedafilia (a prática de ensinar a amar a pedagogia), ele entra na polêmica entre os partidários do sempartidarismo e os críticos da escola. Retomando Ivan Illich, autor de "Sociedade sem Escolas", Freire mostra que a proposta de "Escola sem Partido" é tão boa e exequível quando a de inventar uma roda quadrada. A partir de toda uma análise histórica, indo desde Sócrates, que já não sabia nada antes de existir escola e criou a primeira forma de corromper a juventude sem organização burocrática, até o próprio Saulo Freire, que inovou ao inventar uma forma de ensinar a ler e escrever qualquer besteira, embora seus discípulos focalizaram mais no conteúdo (as besteiras) do que na prática de ler e escrever, ele mostra as conquistas da ciência pedagógica. Freire critica duramente os sempartidistas, dizendo que eles nada sabem de escola e nem de partido, e por isso a proposta deles não tem sentido, pois a escola é, ela mesma, um partido, que é o partido dos dominantes. A única mudança que tem é quem está no governo e quem decide o que a escola ensina. Então não tem como ter escola sem partido, a não ser que, em suas vãs representações cotidianas, os sempartidistas quisessem dizer "escola sem o partido T, digo X" (um erro de digitação de Freire, pois ninguém está livre de erros). Então, a única solução, diz Freire, é acabar com a escola e é aí que ele recorda a vida e obra de Ivan Illich. Porém, Freire, como pedagogo, diz que a proposta de Illich é mais coerente, inteligente, correta, justa, mas é revolucionária e revolução sempre gera mortes. A morte, segundo o grande pedagogo, não é pedagógica e por isso ele diz que a resposta à pergunta-título do livro é: "não tem saída, então deixa tudo como está". Essa obra é leitura fundamental para todos os pedagogos, profissionais de educação, ignorantes diplomados, analfabetos funcionais, seminalafabetos sempartidistas, partidistas semianalfabetos, críticos da escola, socráticos e sofistas. Indicado também para professores que não ensinam, alunos que não estudam, burocratas que dirigem mal (o carro e a escola), ou seja, todos que estão presos, digo, presentes, na escola.



Detalhes do produto

Editora: EDITORA GOZHADORA
Título: Escola sem Partido ou Sociedade sem Escolas?
Subtítulo: Um confronto entre o pensamento de Ivan Illich e as representações cotidianas de um bando de desconhecidos semianalfabetos.
ISBN: 171-00-444-0000-4
Ano de edição: 2019
Número de páginas: 171
Formato do Livro: 14x21 cm


AUTOR:

Saulo Freire é pedófilo, digo, pedagogo; autor de dezenas de livros, com destaque para: A Pedagogia do Comprimido - Um manual para ensinar seu filho a tomar remédio sem reclamar; A Pedagogia da Antinomia - Como conviver com burros partidários e partidários burros.





Os Desocupados em Tempo Integral





SINOPSE:

Marx Zuckerberg, famoso escritor e autor de mais de dez livros, volta agora com o seu explosivo "Os Desocupados em Tempo Integral". Esse livro foi escrito, narra o autor em sua introdução, a partir de sua irritação com as correntes presentes nas redes sociais e sua eterna repetição. A partir daí começou a pesquisar o Facebook e o resultado é essa magnífica obra sociológica que une sociologia das classes sociais com sociologia da Internet, ainda com pitadas de sociologia das profissões, ocupações e falta de ocupação (também conhecida com o neologismo "desocupação"). O livro apresenta os resultados de uma pesquisa minuciosa que mostra que o Facebook hoje é totalmente dominado pelo lumpemproletariado. Esses seres sem trabalho, sem obrigações, sem mais nada o que fazer, ao se depararem como Facebook, tiveram uma sensação de que a vida tem algum significado e este é ficar postando coisas, qualquer coisa, geralmente inútil, nas redes sociais. Assim, inventaram as selfies, as correntes ("quem estiver lendo isso aqui não basta curtir, tem que colocar um comentário para provar que é amigo, senão vou bloquear, por causa dos algoritmos, embora não sei o que é isso e nem sei como funciona"), as fotos com bichinhos, as fotos em restaurantes, as fotos de viagens, os vídeos de humor, e mais um monte de inutilidades. Zuckerberg não se limita a descrever os usos do Facebook pelo lumpemproletariado (o "proletariado em farrapos", subproduto do capitalismo que são os reservas do proletariado, vivendo no desemprego ou subemprego), pois mostra as consequências políticas disso: como os lumpemproletários possuem um baixo "capital cultural", então o Facebook passa a ser dominado por dois tipos de posição política: a dos iludidos com o bom-mocismo da esquerda e os iludidos com o autorito-realismo da direita. Ambos se dão mal e uns culpam os outros e assim, nessa polarização, eles se matam por aqueles que os enganam. O resultado final disso, já que o lumpemproletariado dominou o Facebook, é a ignorância generalizada e outros temas que a sociologia começa a estudar mais profundamente: o discurso de ódio, a violência, a irracionalidade política, o predomínio do achismo, o vitimismo, o animismo, o boçalnovismo, o gadismo, o idiotismo, o imbecilismo, e muitos outros ismos. Essa obra é leitura fundamental para todo mundo que não suporta mais o Facebook, para aqueles que suportam e ao mesmo tempo o acham deprimente e bairrista, para aqueles que o adoram como porcos gostam de chiqueiro, para os adversários que querem a migração em massa para o WhatsApp, os saudosistas do Orkut, os competidores do socialwork, bem como todos os desocupados que querem ler sobre o Facebook.




Detalhes do produto

Editora: EDITORA GOZHADORA
Título: Os Desocupados em tempo integral.
Subtítulo: Como o lumpemproletariado tomou conta do Facebook.
Tradução: Isaías Leipzig.
Prefácio: Whatson Apple
ISBN: 666-00-666-0000-4
Ano de edição: 2019
Número de páginas: 666
Formato do Livro: 14x21 cm

AUTOR:

Marx Zuckerberg é autor das obras já clássicas "A Capital"; "Minha Rede, Minha Vida"; "Escuta Zé Mané: O Virtual não é Real"; "A Pobreza Generalizada", dentre outras.

Quem somos nós

"Nós somos o que nós adoramos e nós adoramos o que somos"
(Izadora Goz Har)

A Editora Gozhadora é voltada para a publicação exclusivamente de capas, sem conteúdo, a não ser a sinopse. Essa forma inovadora de editora se justifica pela necessidade dos indivíduos, na sociedade contemporânea, de não apenas sofrer, mas gozar também. Gozar é uma palavra que tem mais de um sentido, mas aqui trata-se do sentido humorístico mesmo. Gozar é "tirar sarro", "zoar", "fazer graça", com aquilo que ocorre nessa sociedade decadente e, portanto, com muito material para gozação. Como já dizia um famoso filósofo, "nós sofremos, mas nós gozamos".

A editora, fundada em 2019 por Izadora Goz Har, vem para trazer alegria onde há tristeza, livros onde há analfabetismo, cultura onde há deserto, gozação onde há adoração.

"Nós somos o que nós adoramos e nós adoramos o que somos" (Izadora Goz Har).


"Numa sociedade onde as pessoas só olham as capas dos livros, o sucesso pertence à Editora Gozhadora" 
(Izadora Goz Har)